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sábado, 14 de agosto de 2010

NOSSO LAR UMA CIDADE ESPIRITUAL NA DIMENSÃO ESPIRITUAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

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MENSAGEM EM PORTUGUÊS-ESPAÑOL-ENGLISH

*YVONNE DO AMARAL PEREIRA -VIDA E OBRA-Português/Anexo

CARLOS A. BACCELLI -Conferencias/Seminários-Portugal-Anexo.

CAOS E COSMO-Dr. Sergio Thiesen-Português-Anexo

VIVAMOS CALMAMENTE-Emmanuel-Português

AMAS E TERÁS AMOR-Mensagem-Português

HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL-A KARDEC-Português

SEMINÁRIO: NOSSO LAR-A vida no Mundo Espirital-JCabral-R.POMBAL

MOMENTOS DE REFLEXIÓN-Español

DIVALDO FRANCO/MARCO PRISCO-Português/English

* Pesquisa de CIDINHA BERGMAN-SUÉCIA

Amigos(as). Amor e Luz, sempre.

Mensagem de Esperança para os amigos(as).

Divulguemos os Textos e Anexos.

UM FIM DE SEMANA FELIZ!

Com votos de Paz para a Humanidade, somos,

João Cabral-Presidente da ADE-SERGIPE

Website: www.ade-sergipe.com.br

Aracaju-Sergipe-Brasil

Em: 14.08.2010

Assessoria Internacional da ABRADE-Brasil

NO DIA 03 DE SETEMBRO-APRESENTAÇÃO DO FILME NOSSO LAR PARA A HUMANIDADE.SALVE!

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SEMINÁRIO SOBRE O LIVRO NOSSO LAR-R.POMBAL-MAPA DA CIDADE ESPIRITUAL

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Caros amigos,

Acabo de ver o filme Nosso Lar.

É simplismente maravilhoso! O diretor Wagner de Assis conseguiu materializar a obra prima dos nossos amados André Luiz / Chico Xavier com perfeição em termos cinematográficos. Além disso, Wagner presta uma homenagem maravilhosa a Emmanual e Chico. As cenas da cidade Nosso Lar são perfeitas do ponto de vista de uma estética nova na cinematografia. Um detalhe; o filme apesar de ser temática espírita não é um filme somente para espíritas e sim para todos. Tem cenas emocionantes que nos leva as lágrimas que só um diretor espírita faria.

Parabéns Wagner Assis. Você fez o primeiro filme 100% espírita da história baseado numa obra espírita sem falar em espiritismo. O que você fez para o cinema, aprendemos com Kardec, Emmanuel, André e Chico Xavier.    

Vamos ao cinema dia 3/9. Verei de novo.

OCEANO VIEIRA DE MELO
Documentarista e pesquisador espírita

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Emmanuel

VIVAMOS CALMAMENTE

“Que procureis viver sossegados.”

Paulo. (I TESSALONICENSES, 4:11.)

Viver sossegado não é apodrecer na preguiça.

Há pessoas, cujo corpo permanece em decúbito dorsal, agasalhadas, contra o frio da dificuldade, por excelentes cobertores da facilidade econômica, mas torturadas mentalmente por indefiníveis aflições.

Viver calmamente, pois, não é dormir na estagnação.

A paz decorre da quitação de nossa consciência para com a vida, e o trabalho reside na base de semelhante equilíbrio.

Se desejamos saúde, é necessário lutar pela harmonia do corpo.

Se esperamos colheita farta, é indispensável plantar com esforço e defender a lavoura com perseverança e carinho.

Para garantir a fortaleza do nosso coração, contra o assédio do mal, é imprescindível saibamos viver dentro da serenidade do trabalho fiel aos compromissos assumidos com a ordem e com o bem.

O progresso dos ímpios e o descanso dos delinqüentes são paradas de introdução à porta do inferno criado por eles mesmos.

Não queiras, assim, estar sossegado, sem esforço, sem luta, sem trabalho, sem problemas ...

Todavia, consoante a advertência do apóstolo, vivamos calmamente, cumprindo com valor, boa-vontade e espírito de sacrifício, as obrigações edificantes que o mundo nos impõe cada dia, em favor de nós mesmos.

Emmanuel/Chico Xavier

Livro “Fonte Viva” – 1956

Questão 136, páginas 305 e 306.

Federação Espírita Brasileira

Luz do Evangelho

Emmanuel – 215 – Vivamos calmamente

14 de agosto de 2010

ZAQUEU REENCARNA COMO BEZERRA DE MENEZES-NO BRASIL-SALVE!

29/08/1831-Data do seu aniversário.

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Momentos de Reflexión

www.refexao.com.br

La expectación que tiene en cuenta el período de gestación de la mujer es tan especial y admisible que justifica la frustración o la amargura que envuelve a tantos corazones, cuando constatan que sus retoños, ansiosamente guardados, son portadores de una deficiencia física o mental o de ambas.
Son comprensibles el dolor y la sorpresa que se alojan en las almas paternas, al empezar a pensar en las limitaciones y conflictos, agonías y enfermedades que acompañarán a sus hijos, marcados, irremediablemente para toda una existencia de dependencias y limitaciones.¡Cuantos son los padres que, dolidos en el amor propio, huyen de la responsabilidad de cooperar con sus hijos debilitados!¡Cuantas son las madres que, transformadas en estatuas de dolor o de rebeldía, abandonan a los hijos a su suerte., relegándoles a los vientos del destino! 
Mientras, se levanta un enorme contingente de padres y de madres que, al identificar los dramas en que se hallan sumergidos sus hijos, se llenan de ternura, de dedicación, viendo en las

Limitaciones físicas o mentales de estos, oportunidades de crecimiento y noble lucha en pro de un futuro feliz para todos.
El hijo con deficiencia generalmente es alguien que vuelve a los caminos humanos, después de infelices rutas de desacato al orden general de la vida.
Los hijos afectados por carencias corporales o psíquicas están en proceso de resarcimiento, habiendo dejado atrás, en los largos caminos del libre albedrío, las marcas del uso del desorden, de la insumisión o de la crueldad.
Habitualmente, los individuos que se valieron del brillo intelectual o de la sagacidad mental para inducir al error; para destruir vidas en el mundo; para la infelicidad, intrigando y maldiciendo, reencarnan con los centros cerebrales afectados, por haberse atormentado con sus prácticas inferiores, provocando procesos de desorden en las energías del alma, localizadas en la zona de la estructura cerebral.
No solo los intelectuales degenerados renacen con limitaciones psico-cerebrales, sino también, los que se sumergieron por las balas suicidas, destrozando el cerebro y sus núcleos importantes, en graves disturbios, que deberán ser recompuestos por medio de la reencarnación.
El despotismo implacable puede generar neurosis o epilepsias;  
El dominio cruel de las masas indefensas y desprotegidas puede producir los mismos efectos.

Los crueles homicidios pueden acarrear infortunados cuadros epilépticos, produciendo sobre la red psico-nerviosa adulteraciones en las energías circulantes, provocando accidentes de frecuencia variada, de carácter simple o crónico.
Sus hijos con deficiencia pueden estar en una de esas condiciones, necesitados de su comprensión y asistencia, para que sean capaces de superarlas, con resignación y esfuerzo interior, partiendo hacia Dios, después de atender los proyectos redentores de la Divinidad.
Ame a sus afectados del cuerpo y de la mente, o de ambos, cooperando con ellos, con mucha paciencia y con ternura, para que puedan salir victoriosos de la expiación terrena, avanzando hacia más altos vuelos en dirección a nuestro Creador.
Llénese de cariño, de tranquilidad interior, viendo en esos hijos enfermos las joyas bendecidas que el Padre confía en sus manos para tallarlas.
Por otro lado, puede considerar que si usted los tiene en sus brazos o bajo su asistencia y cuidados, paternales o maternales, es gracias a sus implicaciones y compromisos con ellos.
Usted podrá haberlos recibido por la renuncia y el elevado amor de su parte.

Pero, puede ser que usted esté directamente ligado a las causas que determinaron los dramas de sus hijos, procurando no alimentar remordimientos, pero, sí, auxiliarlos y empujándoles para

la propia recomposición, mientras que usted, igualmente, avanza hacia el Creador.

Redacción del Momento Espírita, con base en el cap. Hijos con deficiencia, del libro Nuestras riquezas mayores, por el Espíritu Camilo, psicografía de José Raúl Teixeira, ed. Fráter. El 06.02.2008

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HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL (03-10-1804)

ALLAN KARDEC (18-04-1857)

Obras do autor antes de se tornar Espírita.

I- ARITMÉTICA DO 1º GRAU............................................................................................... 1824

II- PLANO DE UMA ESCOLA GRADUADA SEGUNDO MÉTODO PESTALOZZI 1825

III- PROJETO DE MELHORAMENTO DA INSTRUÇÃO PÚBLICA............................ 1828

IV- ARITMÉTICA DO 2º GRAU............................................................................................ 1829

V- ARITMÉTICA DO 3º GRAU............................................................................................. 1830

VI- OS TRÊS PRIMEIROS LIVROS DO TELÉMACO DE FÉNELON,VERTIDOS DO FRANCÊS PARA O ALEMÃO.................................................................................................................. 1830

VII- MEMÓRIA SOBRE A INSTRUÇÃO PÚBLICA......................................................... 1831

VIII- GRAMÁTICA FRANCESA CLÁSSICA..................................................................... 1831

IX- MEMBRO DA ACADEMIA REAL D’ARRAS............................................................. 1831

X- MANUAL DE GEOGRAFIA PARA PROFESSORES................................................... 1833

XI- DISCURSO PRONUNCIADO NA DISTRIBUIÇÃO DE PRÊMIOS......................... 1834

XII- MANUAL PARA TÍTULOS DE CAPACIDADE........................................................ 1846

XIII- INSTRUÇÃO PRÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS....................... 1845 a 1847

XIV- PROJETO DE REFORMA AOS EXAMES E EDUCANDÁRIOS PARA MOÇAS 1847

XV- CATECISMO GRAMATICAL PARA EXAMES........................................................ 1848

XVI- PROGRAMAS CURSOS: QUÍMICA, FÍSICA, ASTRONOMIA, FISIOLOGIA 1849

XVII- PONTOS PARA EXAMES NA MUNICIPALIDADE DA SORBONNE............... 1849

XVIII- INSTRUÇÕES ESPECIAIS SOBRE AS DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS 1849

XIX- DITADOS NORMATIVOS PARA EXAMES................................................. 1850 a 1854

XX- GRAMÁTICA FRANCESA NORMAL............................................................. 1854 a 1856

Pesquisa da ADE-SERGIPE

 

YVONNE DO AMARAL PEREIRA

(Artigo de Maria Aparecida Bergman – Cidinha)

O estudo metódico das obras desta nobilíssima médium brasileira oferece ao leitor um enorme cabedal de genuíno e indispensável conhecimento espírita.

Suas obras relatam, em linguagem fascinante, mais de dois mil anos da história de muitas de suas existências, em etapas reencarnatórias.

São construtivos relatos que ensinam, enriquecem e enobrecem o aprendiz espírita que tenha a felicidade de lê-los e estudá-los. Entre os sábios e nobres Espíritos que a dirigiram no recebimento dessas obras mediúnicas destacam-se Charles, seu mentor e guia espiritual, Adolfo Bezerra de Menezes, o apóstolo da Caridade, e os eruditos escritores, respectivamente português e russo: Camillo Castelo Branco e Leão Tolstoi.

Listamos aqui as obras de Yvonne A. Pereira, por ordem de datas de publicação:

1. “Memórias de um Suicida”-18-05-1954-Ed. FEB

2. “Nas Telas do Infinito” – 1955 – Ed. FEB

3. ”A tragédia de Santa Maria” - 31-05-1956 – Ed. FEB

4. “Amor e Ódio” – Jan. 1957 – Ed. FEB

5. “Nas Voragens do Pecado”- 30-10-1959 – Ed. FEB

6. “Ressurreição e Vida” – 12-09-1962 – Ed. FEB

7. “Devassando o Invisível” – 13-12-1962 – Ed. FEB

8. “Dramas da Obsessão” – 14-03-1964 – Ed. FEB

9. “Recordações da Mediunidade” – 29-06-1966 – Ed. FEB

10. “O Drama da Bretanha” – 09-03-1972 – Ed. FEB

11. “O Cavaleiro de Numiers” – 05-09-1972 – Ed. FEB

12.“Sublimação” – 18-05-1973 – Ed. FEB

13. “Cânticos do Coração”- Vol.I e II – 23-04-1982 - Edições CELD

14. “Um Caso de Reencarnação” – 1979 – Societo Lorenz

15. “À Luz do Consolador” Artigos Publicados em “Reformador” e que a FEB enfeixou em um livro editado em 1997.

(Pediremos a algum estudioso das obras de Yvonne Pereira, caso aqui encontre algum dado não condizente com os fatos ou a falta de alguma obra, favor nos escrever, para que possamos corrigir algum possível equívoco. Cidinha Bergman, e-mail: 4bergman@telia.com)

Recomendamos a todos os espíritas e interessados o estudo metódico das obras desta nossa muito amada médium, nascida em 1900 e desencarnada em 1984, a cujo Espírito benfeitor, anos atrás, solicitamos tomar sob seu patrocínio nosso trabalho de estudos, preces e vibrações das segundas-feiras no GEEAK-Suécia, quando estudamos as obras acima mencionadas, e dedicamos 10 minutos para Preces, Vibrações e Irradiações em favor de encarnados e desencarnados enfermos e sofredores, obsessores e obsediados, suicidas e viciados, na certeza do amparo e socorro das falanges sob custódia dos Espíritos Charles e Bezerra de Menezes.

***

A pedido de alguns irmãos do Ideal Espírita fazemos aqui um curto resumo sobre as obras da psicografia de Yvonne Pereira que relatam a história emocionante de algumas de suas encarnações pregressas, assim como as do Espírito Charles, seu guia e mentor.

O leitor interessado deve ler primeiramente no livro: “SUBLIMAÇÃO” – a Parte 5 – pelo Espírito Charles – EVOLUÇÃO.

Esta história começa pelo ano 40 da era cristã, quando Charles vivia a encarnação de um príncipe regente, num recanto da Ásia absorvido pela Pérsia, e seu nome era Sakaran. Um déspota desprovido de sentimentos de misericórdia, que muito humilhou e prejudicou seu povo.

Por ocasião de seu aniversário, certa vez, Sakaran recebeu um presente de um seu protetor espiritual, que era convertido à doutrina de Jesus Cristo e muito desejava ajudar na espiritualização de seu príncipe regente.

Este homem cristão, grande conhecedor da psicologia humana, ofereceu ao seu pupilo espiritual como presente de aniversário uma jovem bailarina grega, de nome Lygia. Menina ainda, linda, graciosa e cheia de audácia, Lygia amava o príncipe persa com paixão e soube conquistar o coração do despótico Sakaran, e esse amor passou a transformá-lo para melhor.

Algum tempo depois, porém, Lygia morre envenenada por pessoas enciumadas de sua posição junto ao regente, e este desesperado se suicida. Sofre horrivelmente no Plano Espiritual por todos seus crimes e abusos de poder, e as conseqüências terríveis do suicídio, voltando depois a reencarnar, no mesmo país, desta vez na posição de um escravo e mendigo. No final desta existência de sofrimentos expiatórios é convertido ao Cristianismo, e morre confiante em Deus.

Levando alguns méritos para o Plano Espiritual volta mais tarde a reencarnar, agora em Roma, o grande centro da civilização mundial. É culto, poeta, orador, fino político, escritor. Serve ao povo com todas as suas possibilidades. Lygia está com ele como sua esposa, e ele é o seu escravo de sempre. Mas a formosa grega de outrora se deixou iludir por paixões mundanas, sendo agora mulher ambiciosa que deseja abeirar-se do trono, e atraiçoa o marido, mas que ela apesar de tudo, muito ama, deixando-se, porém, arrebatar pelo prejuízo do ambiente em que vive.

Sopros de tragédias perseguem, a seguir, esses dois Espíritos nos cenários de Roma. Eles se amam apesar de suas falhas, nunca se abandonam. Reúnem-se hoje e separam-se amanhã no curso das reencarnações. Ele foi príncipe, sacerdote, médico, professor, músico, poeta, artista, renovador de idéias, conspirador, operário, amigo dos humildes, protetor dos infelizes.

Novamente conheceu tronos e governou. Conheceu prisões, condenações, injustiças, decapitação, riqueza, pobreza, amor. Mas conservava-se fiel à sua fé cristã. Algumas vezes, segue-o a sua Lygia na reencarnação, e ele se perturba nos trabalhos da própria evolução, com a violência do seu amor. Refugia-se freqüentemente, em claustros, seja ou não religioso, para o estudo, a meditação, o trabalho intelectual, o reconforto espiritual, o consolo ante a barbárie que lavra pelo mundo. Mas, de lá, também freqüentemente, ela o arranca para compartilhar com ela, às vezes tronos, de outras vezes tálamos conjugais...

Depois ele reencarna na Índia... Sua alma está cansada das paixões terrenas e aspira à pureza do amor divino... e parte para a conquista da espiritualidade. Inicia-se nos augustos meandros das ciências secretas. Penetra mistérios espirituais e galga elevados postos... na Índia.

Mas, na sua vida de sábio, de mestre espiritualista existia uma sombra de saudade que a ciência não podia preencher. Desde a muito Lygia estava ausente dele. Ela perturbava o seu progresso. A Justiça do Alto, então, afastou-a para que ele obtivesse liberdade e tranqüilidade para trabalhar, realizar, evoluir, espiritualizar-se. E a partir do estágio reencarnatório na Índia, o amor humano perdeu sentido para ele, que passou a amar Lygia e o próximo num único hausto de amor espiritual.

Nada mais havia nele que lembrasse Sakaran, depois de dezenove séculos de sofrimentos, trabalho e realizações, que o transformaram, renovando-o para Deus. Conhecera a luta, a peleja pelo progresso através de todas as classes sociais. Educara-se, complementara-se. Merecia, pois, um prêmio e obteve-o. No século XVI, deu a vida pelo Evangelho do Cristo de Deus, nos trágicos dias de São Bartolomeu, quando do massacre dos Protestantes, na França de Catarina de Médicis e Carlos IX.

Morrer pelo Cristo era a glória suprema para aquele que ressuscitara do pecado ao chamamento irresistível do Sermão da Montanha!

Nos dias presentes, o antigo soberano persa é feliz. Serve ao Cristo de Deus, seu Mestre, na pessoa de seu próximo, encarnado ou desencarnado, o qual lhe merece todo o amor. Desfruta da confiança do Alto. Serve à Arte, à Filosofia, à Ciência, ao Amor, à Caridade, prosseguindo sempre na ascensão para a Luz. E Lygia segue-o, espiritualmente amada, com ele aprendendo a amar e servir a Deus.

E Charles termina o relato dizendo: Eu fui Sakaran...

Depois de ler esses relatos em “SUBLIMAÇÃO”, recomendamos ao leitor ler: “NAS VORAGENS DO PECADO”, onde Charles relata a história de sua existência, quando é martirizado, na França do século XVI, tendo nesta ocasião Lygia como sua irmãzinha e protegida, muito amada, e que então recebeu o nome: Ruth-Carolina Brethencourt de La Chapelle.

Em seguida a este livro deve-se ler: “O CAVALEIRO DE NUMIERS”, cujo enredo relata outra encarnação de alguns personagens da família B. de La Chapelle, agora reencarnados na região da Flandres Ocidental, no século XVII, quando Lygia, ou Ruth-Carolina volta a reencarnar-se com o nome de Berthe de Sourmeville-Stainesbourg.

Terminada a leitura deste livro, passa-se para a do: “O DRAMA DA BRETANHA”, onde Charles conta episódios de posterior encarnação dos personagens da Flandres Ocidental. Desta vez Lygia, Ruth-Carolina, Berthe recebe o nome de: Andrea de Guzman.

Depois de ler esses três livros, volta-se às páginas de “SUBLIMAÇÃO” para ler, em sua última parte, a história desta personagem feminina, que volta com o nome de Nina Vidigal para expiar o crime de suicídio praticado na Bretanha quando ali viveu com o nome: Andrea de Guzman, agora na Espanha, como protegida de Charles, reencarnando-se em seguida em Portugal, como filha amantíssima do mesmo Charles, voltando a suicidar-se, para depois reencarnar-se com o nome: Yvonne do Amaral Pereira, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, aonde vem a ser a extraordinária médium de expiação e provas, sob a custódia espiritual de seu, há séculos, muito amado Charles.

E para completar o conhecimento da empolgante história da vida desta Heroína Silenciosa, conforme a denominou o dedicado companheiro Pedro Camilo, no livro de sua autoria editado pela IDEBA Editora: “Yvonne, Uma Heroína Silenciosa”, e que também editou pela Lachâtre “Pelos Caminhos da Mediunidade Serena”, recomendamos a leitura do livrinho, que é um conto de Yvonne, editado pela Societo Lorenz em 1979, que ela denominou: “UM CASO DE REENCARNAÇÃO”, onde relata seu último relacionamento com o companheiro, que foi seu esposo em inúmeras reencarnações, inclusive na penúltima, antes de voltar como Yvonne; ele é um Espírito, que como ela e Charles, também faz parte da família espiritual Brethencourt de La Chapelle e que em “Nas Voragens do Pecado” usou o nome: Luiz de Narbonne.

Também queremos recomendar a todos a leitura dos acima mencionados livros de Pedro Camilo, que como nós, é apaixonado pela obra mediúnica e pela vida missionária de nossa querida Dona Yvonne.

Teríamos muito mais a acrescentar, porém, para não tornar este artigo demasiadamente longo, ficamos por aqui, esperando ter despertado em muitos companheiros o desejo de conhecer esta saga maravilhosa das vidas da venerável Yvonne Pereira.

Desejamos a todos uma boa leitura e felizes estudos!

(Estocolmo, outubro de 2007)

Em: 12.08.2010

ADE-SERGIPE

 

Caos e Cosmos

Sérgio Thiesen (sergiothiesen@gmail.com)

Numa indescritível profusão de luzes, cores e sons, esplende infinito e majestoso o império sideral dos universos divinos. Movem-se vertiginosamente pelos espaços sem fim, incontáveis multidões de nebulosas e galáxias, carregando consigo inumeráveis aglomerados de milhares de milhões de estrelas, anãs ou gigantes, novas ou pulsantes, brancas, amarelas, azuis e vermelhas, com seus planetas e satélites, cometas e meteoros, numa sinfonia de belezas que ultrapassa todos os nossos poderes de imaginação.

E tudo se movimenta, se agita, em velocidades inimagináveis, harmoniosas ou turbilhonantes, em voragens e explosões, em transformações e renascimentos, num frenesi inestancável em que tudo se equilibra sob o comando invisível da ordem suprema que a tudo preside: o Espírito de Deus.

Cosmo ou cosmos que significa, do grego, ordem, organização, beleza, harmonia, é um termo que designa o universo em seu conjunto, a estrutura universal em sua totalidade, do infinitamente pequeno ou microcosmo ao infinitamente grande ou macrocosmo. O cosmo é o conjunto, o somatório de todas as coisas deste universo ordenado, desde as estrelas e as galáxias colossais, até o conjunto das partículas elementares, subatômicas que forma a matéria que constitui todos os seus integrantes.

Por todo o transcurso da história, os seres humanos buscaram apaixonadamente compreender a origem do universo. Talvez nenhuma questão seja capaz de transcender, mais do que esta, a passagem do tempo e a diferenciação das culturas e de inspirar a imaginação da humanidade, tanto a de nossos ancestrais quanto à dos pesquisadores da cosmologia moderna. Existe uma ânsia coletiva, permanente e profunda por uma explicação para fato de que o universo existe, para a razão pela qual ele tomou a forma que conhecemos e para a lógica, o princípio, que alimenta a sua evolução. O que é fabuloso é que, pela primeira vez, a humanidade chegou a um ponto em que começa a surgir um esquema capaz de fornecer respostas científicas a algumas dessas perguntas.

A teoria científica da criação do cosmos hoje aceita declara que o universo experimentou as condições mais extraordinárias em seus primeiros momentos - energia, temperatura e densidade enormes. Essas condições, como hoje sabemos, requerem que levemos em conta tanto a mecânica quântica quanto a gravitação, razão porque a origem do universo proporciona um profundo campo de estudo em que novas teorias e concepções se delineiam no horizonte do conhecimento.

A temperatura do universo apenas 10-43 segundos após o Big-Bang, o chamado tempo de Planck, era cerca de 1032 °K (graus Kelvin), dez trilhões de trilhões de vezes mais quente que o interior profundo do Sol. Rapidamente o universo foi se expandido e resfriando e, ao fazê-lo, o plasma cósmico primordial, homogêneo e torridamente quente, começou a formar redemoinhos e concentrações. Cerca de um centésimo milésimo de segundo depois do Big-Bang, as coisas haviam resfriado o suficiente (algo como 10 trilhões de graus Kelvin - 1 milhão de vezes mais quente que o interior do Sol) para que os quarks pudessem organizar-se em grupos de três, formando os prótons e os nêutrons. Cerca de um centésimo de segundo depois as condições estavam prontas para que os núcleos dos elementos mais leves da tabela periódica começassem a tomar forma, a partir do plasma original. Nos 3 minutos que se seguiram quando o universo esfriou-se a uma temperatura de 1 bilhão de graus, os núcleos predominantes eram de hidrogênio e hélio, juntamente com traços residuais de deutério, o chamado hidrogênio pesado, e lítio. Esse é o período da núcleossíntese primordial.

Durante as primeiras centenas de milhares de anos que se seguiram não aconteceu nada de especial, além do prosseguimento da expansão e do resfriamento. Mas quando a temperatura caiu a alguns milhares de graus, a velocidade dos elétrons que se moviam em um frenesi desordenado reduziu o suficiente para que os núcleos atômicos, especialmente os de hidrogênio e hélio, os capturassem, formando assim os primeiros átomos elétricamente neutros. Esse foi um momento crucial: a partir de então o universo como um todo se tornou transparente. Antes da captura dos elétrons o universo estava inundado por um denso plasma de partículas eletricamente ativas - umas, como os núcleos, com carga elétrica positiva, e outras, como os elétrons, com carga elétrica negativa. Os fótons, que interagem apenas com objetos dotados de carga elétrica, eram atirados incessantemente de um lado para outro pelo denso mar de partículas ionizadas, e praticamente não chegavam a percorrer distância alguma sem serem desviados ou absorvidos. Essa nuvem espessa de partículas ionizadas impedia o movimento livre dos fótons o que tornava o universo quase totalmente opaco, assim como o ar que conhecemos em uma neblina muito densa ou em uma vigorosa tempestade de neve. Mas quando os elétrons com carga elétrica negativa entraram em órbita ao redor dos núcleos, com carga elétrica positiva, produzindo átomos eletricamente neutros, a neblina desapareceu. Poderíamos supor que desde então, um longo período de milhões de anos de verdadeiro caos ou desordem caracterizava a evoluçao do universo. A partir daí, como um ponto de inflexão da dinâmica universal, o caminho para a ordenação progressiva do Cosmo estava definitivamente aberto. A partir daí, os fótons criados com o Big-Bang têm viajado livremente, e toda a extensão do universo tornou-se visível.

Mais ou menos 1 bilhão de anos depois, daquilo que muitos físicos e cosmólogos acreditam ser o início da formação do universo – o Big-Bang - quando o universo já se achava substancialmente mais calmo, as galáxias, as estrelas e por último os planetas começaram a surgir como aglomerados dos elementos primordiais, unidos pela gravitação. Hoje, cerca de 14 bilhões de anos depois do descomunal episódio, nós nos maravilhamos com a magnificência do cosmos e com a nossa capacidade coletiva de reunir os nossos conhecimentos em uma teoria razoável e experimentalmente testável da origem do universo.

Embora estejamos física e espiritualmente ligados a Terra e às suas cercanias no sistema solar, o poder do pensamento e da experimentação nos permite sondar as profundidades do espaço exterior e do espaço interior. Particularmente durante os últimos 100 anos, o esforço coletivo de muitos físicos revelou alguns dos segredos mais bem guardados da natureza. E uma vez reveladas, essas jóias explicativas abriram novo panorama sobre um mundo que pensávamos conhecer, mas cujo esplendor nem sequer chegáramos perto de imaginar. Uma maneira de medir a profundidade de uma teoria física é verificar até que ponto ela desafia aspectos da nossa visão de mundo que antes pareciam imutáveis. Sob esse ponto de vista, a mecânica quântica e as teorias da relatividade foram muito além das nossas expectativas mais ousadas: funções de onda, probabilidades, tunelamento quântico, o incessante tumulto das flutuações de energia do vácuo, o entrelaçamento do espaço e do tempo, a natureza relativa da simultaneidade, a curvatura do tecido do espaço-tempo, os buracos negros e o Big-Bang. Quem poderia pensar que a perspectiva intuitiva, mecânica e precisa de Newton se tornaria quase acanhada - que havia um mundo novo e extraordinário logo abaixo da superfície das coisas que vemos todos os dias?

Mas mesmo essas descobertas que sacodem os nossos paradigmas são apenas uma parte de uma história maior, que tudo abarca. Com uma fé inquebrantável em que as leis do que é pequeno e as do que é grande devem harmonizar-se em um conjunto coerente, os físicos prosseguem em sua luta incessante por encontrar a teoria definitiva. A busca ainda não terminou, mas a teoria de supercordas e a sua evolução em termos da teoria M já fizeram surgir um esquema convincente para a fusão entre a mecânica quântica, a relatividade geral e as forças forte, fraca e eletromagnética. Os desafios trazidos por esses avanços à nossa maneira de ver o mundo são monumentais: laços de cordas e glóbulos oscilantes que unem toda a criação em padrões vibratórios executados meticulosamente em um universo que tem numerosas dimensões 'escondidas', capazes de sofrer contorções extremas, nas quais o seu tecido espacial se rompe e depois se repara. Quem poderia ter imaginado que a unificação entre a gravidade e a mecânica quântica em uma teoria unificada de toda a matéria e de todas as forças provocaria uma tal revolução no nosso entendimento de como o universo funciona?

Não há dúvida de que encontraremos surpresas ainda maiores à medida que avançarmos em nossa busca de entender a realidade cósmica. Já podemos vislumbrar um reino estranho do universo, abaixo da distância de Planck -escala abaixo da qual as flutuações quânticas do tecido do espaço-tempo tornam-se enormes, em que possivelmente não vigoram as noções de espaço e de tempo. No extremo oposto nosso universo pode ser simplesmente uma dentre inumeráveis bolhas que se espalham pela superfície de um oceano cósmico vasto e turbulento chamado multiverso. Essas idéias estão na vanguarda das especulações atuais e pressagiam os próximos saltos pelos quais passará a nossa concepção do universo.

Temos os olhos fixos no futuro, à espera dos deslumbramentos que nos estão reservados, mas não devemos deixar de olhar também para trás e maravilhar-nos com a viagem que já fizemos. A busca das leis fundamentais do universo é um drama eminentemente humano, que expande a nossa visão mental e enriquece nosso espírito. Einstein deu-nos uma descrição vívida da sua própria luta para compreender a gravidade: "os anos ansiosos da busca no escuro, que provocavam sentimentos intensos de angústia e alternâncias entre estados de confiança e de exaustão, e, finalmente, a luz". À medida que subimos a montanha do conhecimento, cada nova geração apóia-se sobre os ombros da anterior aproximando-se todos do cume. Não é difícil prever que algum dia os nossos descendentes (talvez nós mesmos em necessário retorno è escola da vida) chegarão ao topo e gozarão da soberba vista que se abre sobre a vastidão e a elegância do universo, com clareza infinita. Hoje a nossa geração se maravilha com a nossa visão do universo e cumpre assim o seu papel contribuindo com um degrau a mais na ascese humana que conduz, através do conhecimento e da virtude, aquisições da alma que se volta, humilde, serena e reverente, com o Cristo, às Mansões do Criador.

Analogamente, na gênese planetária, tanto pelo que sabe a ciência comum como pela espiritualidade, havia uma imensa confusão geral dos elementos constitutivos, antes da formação do mundo. Uma espécie de desordem, chamado caos. Imenso laboratório onde conflitavam matéria incandescente, forças telúricas e energias físico-químicas. Destacada do núcleo central do sistema, o Sol, o novo orbe onde se iam manifestar todos os fenomenos inteligentes e harmonicos, no decurso de incontáveis milenios, começava a ser preparada pelo Divino Escultor e sua legiões de trabalhadores angélicos para sua sagrada destinação no rumo do porvir.

Tal realização, sob os auspícios de Jesus, por delegação divina, levaria das caóticas condições iniciais do processo às magníficas realidades do orbe abençoado, estável e inserido no Cosmos Divino, para que tivéssemos o curso evolutivo espiritual de 22 bilhões de almas humanas, gravitando nele, como nos informa Emmanuel no livro “Roteiro”, publicado pela Federação Espírita Brasileira, um dos livros-astros da lavra mediúnica de nosso saudoso Francisco Cândido Xavier. É que, no seio excelso do Criador Incriado, nos cimos da evolução, pontificam os Cristos Divinos, os Devas Arcangélicos, cuja sublime glória e soberano poder superam tudo quanto de magnificente e formidável possa imaginar, por enquanto, a mente humana. São eles que, sob a inspiração do Supremo Arquiteto do Universo, presidem, no Infinito, à construção, ao desenvolvimento e à desintegração dos orbes, fixando-lhes as rotas, as leis fisioquímicas e biomatemáticas e gerindo seus destinos e os de seus habitantes.

A ciência humana foi, é e será sempre necessária e valiosa ferramenta do progresso, tarefeira divina a serviço da evolução dos Espíritos, vanguardeira valorosa no combate às trevas da ignorância, para nelas acender as luzes cada vez mais brilhantes do conhecimento, a caminho da verdade.

Admirável e digna de apreço é reconhecermos essas mentes extraordinárias que trabalham em favor de toda a humanidade, ao preço de grandes cansaços e renúncias desconhecidas, sobrepondo o primado da inteligência realizadora e do maravilhoso poder da intuição que nasce da fé aos dos seus próprios interesses pessoais e alçando a alma aos cimos sublimes das esferas resplendentes em sua marcha ascensional para Deus.

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