Nós não vamos viver em Marte ou na lua tão cedo, mas os cientistas acabaram de superar um grande obstáculo para a habitação interestelar: eletricidade.
Cientistas projetaram uma usina nuclear do tamanho de uma mala que pode alimentar até oito casas de tamanho normal. Graças ao seu tamanho e durabilidade, a planta pode fornecer energia de cisão não só na Terra, mas na lua, em Marte ou em qualquer outro lugar que a NASA requerer um gerador de energia.
“Enquanto a maioria das usinas nucleares geram centenas ou milhares de megawatts de eletricidade, este gerador portátil cria apenas 40 quilowatts. Este pequeno tamanho é ideal para o tipo de condições vistas no espaço”, disse James Werner, principal pesquisador do projeto.
O gerador é mais flexível e pode ser colocado em crateras ou cavernas de planetas desabitados, por exemplo. Também é exponencialmente menos pesado do que o padrão de usinas nucleares, o que é essencial para um gerador funcionar adequadamente no espaço.
A NASA previu várias aplicações potenciais para as novas “usinas”. Elas poderiam gerar energia de oxigênio ou hidrogênio. Também poderiam servir como dispositivos de carregamento para qualquer veículo elétrico, tripulado ou não.
Atualmente, os astronautas usam células solares, que convertem luz em energia. No entanto, fontes de luz podem não ser consistentes ou confiáveis no espaço sideral. Esta usina de energia nuclear poderia gerar um fornecimento de eletricidade maior, e muito mais confiável.
Aqui na Terra, a energia nuclear é controversa, graças a vários acidentes que levaram a desastres catastróficos, como Chernobyl. No entanto, esses incidentes não constituiriam uma ameaça aos astronautas usando esse reator portátil.
“Não haveria perigo de colapso. Por causa do nível de potência baixo, é muito seguro. Qualquer situação onde o poder falha, o reator em si apenas desligaria”, afirma Werner.
A equipe planeja construir uma unidade de demonstração física para a planta e testar as suas capacidades no próximo ano.
Embora a NASA tenha terminado seu programa de ônibus espaciais, Werner não está preocupado que isso afete o programa, salientando que a usina usaria um veículo de lançamento totalmente diferente. Ele está confiante de que, uma vez que a planta estiver completa, a NASA deve permitir que a equipe a envie para o espaço para ver o que acontece.[MSN]
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