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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Princípio Espiritual

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Página acima: Espírito

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            O Princípio Espiritual é o gérmen do Espírito, a protoconsciência.  Uma vez nascido, jamais se desfará, jamais morrerá.  Filho de Deus Altíssimo, inicia então a sua lenta evolução, no espaço e no tempo, rumo ao principado celeste, à infinita grandeza crística.

            Durante  milênios vai residir nos cristais, em longuíssimo processo de auto-fixação, ensaiando aos poucos os primeiros movimentos internos de organização e crescimento volumétrico, até que surja, no grande relógio da existência, o instante sublime em que será liberado para glória orgânica da Vida.

    Diz Sua Voz, em "A Grande Síntese"

    • No princípio era o movimento;

    • o movimento concentrou-se na matéria;

    • da matéria nasceu a energia;

    • e da energia emergirá o espírito"

            O Princípio Espiritual, Crisálida de Consciência, nasce, por transformação, da extrema evolução da energia, no berço da matéria.   

            Há três momentos decisivos e divinos em que o transformismo evolutivo assinala triunfos definitivos (Esses três momentos foram magnificamente focados por Sua Voz em "A Grande Síntese"):

    Ciclo evolutivo: matéria ® energia ® espírito

    • o do surgimento da matéria,

      “De todas as partes do universo as correntes trazem sempre nova energia; o movimento toma-se sempre mais intenso, o vértice fecha-se em si mesmo, o turbilhão fica sendo um verdadeiro núcleo de atração dinâmica. Quando ele não pode sustentar no seu âmbito todo o ímpeto da energia acumulada, aparece um momento de máxima saturação dinâmica, um momento critico em que a velocidade fica sendo massa, estabiliza-se nos infinitos sistemas planetários íntimos, de que nascera o núcleo, depois o átomo, a molécula, o cristal, o mineral, os amontoados solares, planetários e siderais.  Da tempestade imensa nasceu a matéria.  Deus criou." (Ver: Nebulosas)

    • o do surgimento da energia

      “Completada a maturação das formas de matéria, verificou-se também a expansão do vórtice galáxico, do centro para a periferia, o resfriamento e solidificação da matéria. Esta completou o ciclo de sua vida e a Substância, tomando novas formas, se muda lentamente, em individuações de mais elevado grau. A dimensão-espaço se eleva à dimensão-tempo. A matéria inicia uma transformação radical, doando todo o seu movimento tipo matéria ao movimento tipo energia. O vórtice nuclear do éter desenvolveu na fase matéria o vórtice atômico da matéria. Alcançado o máximo da dilatação, este vórtice continua a se expandir, desenvolvendo as formas dinâmicas, e nasce a energia. A substância continua a evolver, prosseguindo na energia a sua ascensão.  A primeira emanação gravífica, de mínimo comprimento de onda e máxima freqüência vibratória, máxima velocidade de propagação no sistema dinâmico, completa-se com a emanação radioativa da desintegração atômica.  O processo de transformação dinâmica, que tem sua raiz na evolução estequiogenética, isola-se, firmando-se decisivamente. O vórtice atômico despedaça-se e se dissolve expelindo progressivamente do sistema aqueles elétrons lá nascidos do sistema nuclear por igual expulsão. É um contínuo tornar-se em ato daquilo que existia em potencialidade, encerrado em gérmen por concentração de movimento. Nascem novas espécies dinâmicas; depois da gravitação e da radioatividade, aparecem as radiações químicas, a luz, o calor, a eletricidade.." 

    • e o do surgimento do Princípio Espiritual.

      O movimento, primeiro produto da evolução físico-dinâmica, é força centrífuga e tende, por isso, à difusão, à expansão, à desagregação da matéria. Expansão em todas as dimensões é, com efeito, a direção da evolução. Mas, de súbito, esta direção se inverte, pela lei de equilíbrio, em direção centrípeta, contra-impulso involutivo, e as forças de expansão completam-se com as de atração. Assim, a primeira explosão cinética encontra desde logo o seu ritmo; o princípio da Lei substitui a desordem, tão logo se manifesta, por uma nova ordem: o movimento equilibrase num par de forças antagônicas. Assim, a gravitação vos aparece como energia cinética da matéria e, como sua primogênita, se lhe torna tão inerente, tão intimamente conexa, que não vos é possível isolá-la. Assim, a matéria atrai a matéria, e o universo, formado por massas lançadas em todas as direções, e separadas por espaços imensos, é, não obstante isso, “ligado” todo, formando uma unidade indissolúvel; é mantido coeso e, ao mesmo tempo, movido por essa força, que é a sua circulação e o seu respiro físico. Ao aparecer, pois, da forma protodinâmica, é que o universo se move pela primeira vez, é que se geram os movimentos siderais, é que a gravitação passa a guiá-lo (a lei onipotente instantaneamente disciplina toda Sua manifestação) segundo o binário atração-repulsão, que compõe o binômio (+ e -, positivo e negativo) constitutivo de toda força, como de toda manifestação do ser. A substância adquire, na nova fase, a forma de consciência linear do vir-a-ser fenomênico, a primeira dimensão do sistema trino sucessivo ao espacial. Nasce o tempo. A protoforma da energia propaga-se. Com o movimento, nascem a direção, a corrente, a vibração, o ritmo, a onda. Nasce o tempo, que mede a velocidade de transmissão, o universo é todo invadido por uma palpitação nova, de mais intensa, de mais rápida transformação. E quando a matéria, recondensada por concentração das correntes dinâmicas, inicia novamente o seu ciclo ascensional, é toda tomada de um vórtice dinâmico que a guia e plasma na gênese estelar, numa evolução diversa e superior à precedente, íntima maturação estequiogenética: uma madureza da qual nascerão não só miríades de novas criaturas mais ágeis e ativas, como eletricidade, luz, calor, som e toda a série das individuações dinâmicas, as quais, afinal, se destilarão na criação superior da vida. (...) Quando num sistema rotatório sobrevém uma força nova, esta se imite no sistema e tende a se acrescentar e se fundir no tipo de movimento circular preexistente. Podeis imaginar que profundas complicações advêm ao entrelaçamento, já de si mesmo complexo, das forças atrativo-repulsivas. O simples movimento circular se agiganta num mais complexo moto vorticoso. Pela imissão de novos elétrons, o movimento não somente se complica estruturalmente, mas se reforça, alimentado por novos impulsos. Em vez de um sistema planetário, tereis uma nova unidade que vos lembra os sorvedouros de água, as trombas marinhas, os turbilhões e ciclones, O princípio cinético da matéria é assim retomado pela energia, numa forma vorticosa muito mais complexa e poderosa. Nasce, assim, uma nova individuação da Substância, agora verdadeiro organismo cinético, em que todas as criações e conquistas, isto é, trajetórias e equilíbrios precedentes constituídos, subsistem mas se coordenam. (...) O tipo dinâmico do vórtice contém, embrionariamente, todas as características fundamentais da individuação orgânica e do Eu pessoal."

      (Ver: Evolução e corpo espiritual e Gênese do espírito)

    (Ver: Formas evolutivas)

            O famoso físico e escritor francês. Jean Charon, alinhado com o que chama de Física Neognóstica, sustenta, curiosamente, que o princípio espiritual – ou o que entende como tal – localiza-se num miniburaco negro, existente no elétron.

    (Ver: Nascimento e morte da matéria)

    Procuremos pesquisar na realidade dos fenômenos alguns efeitos desta íntima transformação de movimento, da qual nasce a vida e se manifesta seu psiquismo.

    [ A GRANDE SÍNTESE - A teoria cinética da gênese da vida ]

            Da eletricidade (a forma dinâmica mais madura), numa nova grande curva da evolução, nasce e veremos como, a vida: matéria organizada como vida, ou seja, retomada num turbilhão ainda mais alto. A vida, pequena centelha na origem, na qual continua a expansão evolucionista do princípio nuclear e atômico, dinâmico (onda), numa forma cada vez mais complexa de coordenação de partes, de especialização de funções, de organização de unidades e de atividades; a vida, cuja substância, cujo significado, objetivo e produto é a CRIAÇÃO  DA  CONSCIÊNCIA, é o espírito. E da primeira célula se iniciará, através de miríades de formas, de tentativas, de fracassos e de vitórias, a lenta conquista que gradualmente triunfará no homem e dele, hoje, lança-se para as últimas fases do terceiro período de vossa evolução, que se resume na conquista da superconsciência e na realização biológica do Reino de Deus.

    [A GRANDE SÍNTESE - Da matéria à vida ]

    • A matéria vos deu o princípio estático da forma;

    • a energia, o princípio dinâmico da trajetória e transmissão;

    • a vida vos dará o princípio psíquico do organismo e da consciência.

            As formas dinâmicas abrem-se por evolução, não na vida como a entendeis, mas no psiquismo que é a causa dessa vida.

    [A GRANDE SÍNTESE - Conceito substancial dos fenômenos biológicos ]

    • se o plano terrestre é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, medrar, florir e amadurecer em energia consciente,

    • o plano espiritual é a escola em que a alma se aperfeiçoará em trabalho de frutescência antes que possa desferir mais amplos vôos no rumo da Luz Eterna.

    - Uberaba-MG, 12/3/1958

    O princípio espiritual acolheu-se no seio tépido das águas, através dos organismos celulares, que se mantinham e se multiplicavam por cissiparidade.

    • Em milhares de anos, fez longa viagem na esponja, passando a dominar células autônomas, impondo-lhes o espírito de obediência e de coletividade, na organização primordial dos músculos.

    • Experimentou longo tempo, antes de ensaiar os alicerces do aparelho nervoso, na medusa, no verme, no batráquio, arrastando-se para emergir do fundo escuro e lodoso das águas, de modo a encetar as experiências primeiras, ao sol meridiano.

    • Quantos séculos consumiu, revestindo formas monstruosas, aprimorando-se, aqui e ali, ajudado pela interferência indireta das Inteligências superiores? Impossível responder, por enquanto.

    • Sugou o seio farto da Terra, evolucionando sem parar, através de milênios, até conquistar a região mais alta, onde conseguiu elaborar o próprio alimento.

            Por mais esforços que envidemos por simplificar a exposição deste delicado tema, o retrospecto que a respeito fazemos sempre causa perplexidade. Quero dizer, que o princípio espiritual, desde o obscuro momento da criação, caminha sem detenção para frente... 

    • Afastou-se do leito oceânico,

    • atingiu a superfície das águas protetoras,

    • moveu-se em direção à lama das margens,

    • debateu-se no charco,

    • chegou à terra firme,

    • experimentou na floresta copioso material de formas representativas,

    • ergueu-se do solo,

    • contemplou os céus e,

    • depois de longos milênios, durante os quais aprendeu a procriar, alimentar-se, escolher, lembrar e sentir, conquistou a inteligência...

      1. Viajou do simples impulso para a irritabilidade,

      2. da irritabilidade para a sensação,

      3. da sensação para o instinto,

      4. do instinto para a razão.

    Nessa penosa romagem, inúmeros milênios decorreram sobre nós. Estamos, em todas as épocas, abandonando esferas inferiores, a fim de escalar as superiores. O cérebro é o órgão sagrado de manifestação da mente, em trânsito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana.

     André Luiz

            Objetivando o ponto delimitador, a distinção clara, entre princípio espiritual e princípio inteligente, apresentamos nossa interpretação - com base nas informações cadastradas neste site - para efeito de estudos, análise e considerações: Entendemos que o princípio espiritual precede ao princípio inteligente. Mas, chegando a confundir-nos como sendo um só princípio.

            Até aqui, porém, temos guardado silêncio sobre o mundo espiritual, que também faz parte da criação e cumpre seus destinos conforme as augustas prescrições do Senhor.

            Acerca do modo da criação dos Espíritos, entretanto, não posso ministrar mais que um ensino muito restrito, em virtude da minha própria ignorância e também porque tenho ainda de calar-me no que concerne a certas questões, se bem já me haja sido dado aprofundá-las.

             Aos que desejem religiosamente conhecer e se mostrem humildes perante Deus, direi, rogando-lhes, todavia, que nenhum sistema prematuro baseiem nas minhas palavras, o seguinte: O Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades.

             De novo peço: não construais sobre as minhas palavras os vossos raciocínios, tão tristemente célebres na história da Metafísica. Eu preferiria mil vezes calar-me sobre tão elevadas questões, tão acima das nossas meditações ordinárias, a vos expor a desnaturar o sentido de meu ensino e a vos lançar, por culpa minha, nos inextricáveis dédalos do deísmo ou do fatalismo.

    - Allan Kardec  - A Gênese - 1868

    (Ver: Iluminação do íntimo)

    TUDO É VIBRAÇÃO ESPIRITUAL

            Já não nos referindo aos poderes plásticos do Espírito, no tocante às questões fisiológicas, quais sejam:

    • as dos fenômenos osmóticos,

    • a autonomia de certos órgãos que parecem independentes na sua ação dentro do organismo,

    • o trabalho da célula que fabrica a antitoxina apta a destruir o micróbio que a ataca, (Ver: Sistema linfático)

    • a estrutura do princípio fetal, os sinais de nascença que a Ciência tem negado, baseando-se na ausência de ligação nervosa entre o feto e o organismo materno,

    • desçamos ao mundo zootécnico. Somente a intervenção do princípio espiritual explica as metamorfoses dos insetos, o mimetismo, como o embrião dos instintos e das possibilidades do futuro.

    Tudo, nos domínios da matéria, se concatena e se reúne, sob a orientação de um princípio estranho às suas qualidades amorfas.

    (Ver: Teoria das cordas; Evolução da matériaPartículas de Higgs  e  Epigenética)

    Emmanuel - 1938

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