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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ANTROPOGÊNESE parte 2




ANTROPOGÊNESE
parte 2

T R E C H O S & C O M E N T Á R I O S

A Doutrina Secreta, v. III
De H. P. Blavatsky
São Paulo: Ed Pensamento

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ANTROPOGÊNESE I - AS SETE RAÇAS RAÍZES

Comentário Sobre o Livro
Biografia: H.P. Blavatsky

ESTÁGIOS EXISTENCIAIS

Havendo estado em todas chamadas sete "criações", representadas alegoricamente pelas sete mudanças evolutivas (...) o HOMEM está presente na Terra desde o começo da Ronda atual. Depois de passar por todos os reinos da natureza nas três Rondas precedentes, sua constituição física - adaptada às condições térmicas daquelas primitivas épocas - estava apta para receber o divino Peregrino na aurora da vida humana, isto é, há 18 milhões de anos. Só no meado da Terceira Raça-Raiz foi o homem dotado de Manas. (...) embora os animais inferiores, desde a ameba ao homem, tivessem recebido suas Mônadas, que encerram todas as qualidades superiores potencialmente, estas qualidades têm que permanecer latentes até que o animal alcance a forma humana, antes de cuja fase o Manas (Mente) não se desenvolve. Nos animais, todos os princípios se acham paralisados e num estado comparável ao do feto, excetuando-se o segundo (princípio Vital), o terceiro (princípio Astral) e os rudimentos do quarto, Kâma, que é o desejo, o instinto, cuja intensidade e desenvolvimento variam com as espécies. (p. 272/273)

(...) os ocultistas (...) crêem que a involução espiritual e psíquica segue linha paralela à evolução física - ou seja, que os sentidos internos, inatos nas primeiras raças humanas, se atrofiaram com o desenvolvimento das raças e dos sentidos externos ... (p. 312)

MACACOS

Para estudar a origem dos antropóides, devemos analisar a parada brusca da evolução de certas sub-raças e seu forçado e violento desvio para uma linha puramente animal, por via de cruzamentos artificiais, em tudo análogos aos processos de hibridação que hoje aprendemos a utilizar nos reinos animal e vegetal. Nesses monstros cobertos de pêlo vermelho, frutos de relações anti-naturais entre homens e animais, não encarnaram os "Senhores da Sabedoria" (...) Assim, uma longa série de transformações devidas a cruzamentos contra a Natureza (...) deu como resultado, com o passar do tempo, o aparecimento de espécimes inferiores da humanidade; e estes, por ulterior bestialidade e como conseqüência de seus primeiros esforços animais de reprodução, engendraram uma espécie que, desenvolvendo-se, passou a ser representada, muitos séculos depois, pelos símios mamíferos. (p. 219)

Quando a Terceira Raça se separou e caiu no pecado, procriando homens-animais, estes (os animais) se tornaram ferozes, e os homens e eles se destruíram mutuamente. Até então não havia pecado, nenhuma vida se destruía. (BLAVATSKY Apud DZYAN, P. 219)

O macaco que conhecemos não é produto natural da evolução, mas um acidente, resultado de cruzamento entre um ser ou forma animal e o homem.(...) foi o animal mudo que inaugurou a união sexual, pois foi o primeiro que se separou em macho e fêmea. (...) Ora, não estava no plano da Natureza que o homem seguisse esse exemplo bestial. (p. 180)

COMENTÁRIO: Parece pouco provável que algo ocorra à parte dos "planos da Natureza." A observação da autora deixa transparecer um certo preconceito enraizado por milênios de cultura antropomórfica.

LILITH E A ORIGEM DOS MACACOS

Os símios apareceram milhões de anos após o ser humano dotado de palavra (...) os Egos dos macacos são entidades obrigadas pelo Carma a encarnar em formas animais, resultantes da bestialidade dos últimos homens da Terceira Raça e do começo da Quarta. (...) As numerosas tradições a respeito de Sátiros não são fábulas, mas recordam uma raça extinta de homens-animais. As "Evas" animais foram seus antepassados maternos, e o "Adões" humanos os paternos.; daí proveio a alegoria cabalística de Lilith ou Lilatu. A primeira esposa de Adão, descrita no Talmud como uma mulher "encantadora", "de cabelos longos e ondulados", isto é, uma fêmea animal peluda de uma espécie hoje desconhecida - mas, em todo caso, uma fêmea animal que, nas alegorias cabalísticas e talmúdicas, é considerada um reflexo feminino de Samael, Samael-Lilith, o homem-animal unido, um ser que, no Zohar tem o nome de Hayo Bishat, a Besta ou Besta Má. Foi essa união contrária à Natureza que deu origem aos macacos atuais. (...) Eis aí como a Ciência Oculta explica a ausência de todo elo [elo como o concebe a evolução darwinista] entre o macaco e o homem, mostrando que é o primeiro que descende do segundo. (p. 180/181)

ATLANTES

As primeiras Raças Humanas com princípios físicos terrenos desenvolvidos e a primeira a praticar a reprodução sexuada foram os Lemurianos (6ª e 7ª sub-raças da 3ª Raça-Raiz) e os primeiros Atlantes (4ª Raça-Raiz).

Estritamente falando, não é senão a partir das raças atlantes gigantescas que se pode fazer referência ao homem, pois só a Quarta Raça foi a primeira espécie humana completa, sem embargo de possuir uma estatura muito maior que a nossa, de hoje. (...) Só depois da chamada QUEDA é que as Raças entraram a desenvolver rapidamente a forma humana. (p. 245/246)

Os primeiros Lêmuro-Atlantes são acusados de haver tomado como esposas mulheres de uma raça inferior, ou seja, a raça dos homens até então desprovidos de mente. Todas as escrituras antigas trazem a mesma lenda ... (p. 300) a Doutrina Secreta os acusa [os Lêmuro-Atlantes] (...) de haverem cometido o abominável crime de procriar com "animais", dando assim ao mundo uma espécie verdadeiramente pitecóide, hoje extinta. (p. 303)

Os Lêmuro-Atlantes não tinham necessidade de descobrir e fixar na memória o que o princípio animador sabia no momento da encarnação. Só o tempo e o adensamento progressivo da Matéria, de que se havia revestido os princípios, puderam, o primeiro, enfraquecer a memória dos conhecimentos pré-natais e, o segundo, entorpecer e até extinguir neles todo o fulgor da centelhaespiritual e divina. Em conseqüência (...) caíram vítimas de suas naturezas animais e procriaram "monstros", isto é, homens de uma variedade diferente. (...) Tinham forma humana, mas com as extremidades inferiores da cintura para baixo, cobertas de pêlos. Talvez a raça dos sátiros. (p. 303)

LEMURIANOS ?

Os Lemurianos pertencem à 6ª e à 7ª sub-raças da 3ª Raça-Raiz. Os Atlantes, representam a 4ª Raça-Raiz. Ambos os tipos coexistiram, misturaram-se, conviveram e ocuparam territórios próprios: a Lemúria e a Atlântida, blocos continentais hoje desaparecidos. Os Lêmuro-Atlantes construíram cidades colossais; talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e as adoravam. Cultivaram as Artes e as Ciências, conheceram a Astronomia, a Arquitetura e as Matemáticas. Os Lemurianos das duas últimas sub-raças foram precursores da civilização Lêmuro-Atlante. Foram eles que fundaram a vida coletiva nas primeiras cidades, rochosas, erigidas com pedra e lava. (BLAVATSKY, p. 134/135/136)

MONSTROS E FÁBULAS ?

Então, a Terceira e a Quarta (Raças) cresceram em orgulho: "Somos os reis, somos os deuses. Tomaram esposas de aparência formosa. Esposas escolhidas entre ossem mente, os de cabeça estreita. Procriaram monstros, demônios perversos, machos e fêmeas, e também Khados (Dâkinis), de mente limitada. Edificaram templos para o corpo humano. Adoraram o varão e a fêmea. Então o Terceiro Olho deixou de funcionar.(BLAVATSKY Apud DZYAN, p 289)

Tais foram os primeiros homens verdadeiramente físicos (...) A reminiscência desta Terceira Raça e dos Gigantescos Atlantes transmitiu-se de raça em raça e de geração em geração até a época de Moisés, e encontrou forma objetiva nos gigantes antediluvianos, esses terríveis feiticeiros e magos sobre os quais a Igreja Romana conservou lendas tão vívidas e ao mesmo tempo tão desfiguradas. (p. 289)

Duas figuras mitológicas: à esquerda, dois gigantes. Hércules levanta do solo o gigante Ateu que, segundo a lenda, recebia suas forças diretamente de Gaia, a Terra, pelos pés. Hércules, erguendo o Gigante no ar, venceu a luta titânica. À direita, o Ciclope Polifemo, na concepção do simbolista francês Odilon Redon, observa sua amada, Galatéia, que jamais lhe pertenceu. Fonte das Ilustrações: ARTCYCLOPÉDIA

GIGANTES

Porque, em verdade existiram Gigantes (...) na ordem da criação, encontramos testemunhos que atestam a existência, na flora, das mesmas dimensões proporcionais, variando pari passu com as da fauna. (...) A série evolutiva do mundo animal prova que o mesmo se passou nas raças humanas. (p. 294)

Tertuliano (...) certificou que havia, no seu tempo, um certo número de de gigantes em Cartago (...) jornais de 1858 (...) mencionam o achado de um "sarcófago de gigante" no sítio ocupado por aquela cidade. (...) Filóstrato (...) fala de um esqueleto gigante de 22 côvados, visto por ele próprio no promontório de Sigeu. (p. 196)

Era crença de toda a antiguidade, pagã e cristã, que a humanidade primitiva foi uma raça de Gigantes. Algumas escavações feitas na América (em terraços e cavernas) puseram a descoberto, em casos isolados, grupos de esqueletos com nove e doze pés de altura. Tais esqueletos pertencem a tribos dos primeiros tempos da Quinta Raça [a atual] e cuja estrutura degenerou para a média atual de cinco a seis pés. Podemos admitir sem dificuldade que os Titãs e os Ciclopes das idades primitivas eram realmente da Quarta Raça (a Atlante) ... Ciclopes reais (...) eram mortais dotados de "três olhos". (p. 311)

CICLOPES

(...) as ruínas ciclópicas (assim chamadas até hoje) são uma prova da existência dos Ciclopes, aquela raça de gigantes (...) a Quarta Raça Primitiva (...) podia possuir três olhos, sem que o terceiro olho fosse necessariamente no meio da testa ... (p. 312)

O TERCEIRO OLHO

Naqueles remotos tempos de machos-fêmeas (hermafroditas), havia criaturas humanas de quatro braços, uma só cabeça mas três olhos. Podiam ver pela frente e por detrás. Um Kalpa mais tarde, após a separação dos sexos, tendo os homens caído na matéria, tiveram sua vista espiritual enfraquecida, e o Terceiro Olho passou pouco a pouco a perder o seu poder (...) Quando a Terceira Raça atingiu o ponto médio de sua idade, a Visão Interna teve que ser despertada e adquirida por meio de estimulantes artificiais, cujo processo, os sábios antigos conheciam (...) Por sua vez, o Terceiro Olho, petrificando-se gradualmente, não tardou a desaparecer. Os dois rostos converteram-se em um único rosto, e o olho sumiu-se profundamente na cabeça, achando-se agora enterrado sob os cabelos. Durante os instantes de atividade do Homem Interno (durante o êxtase e a visão espiritual) o olho (o Terceiro Olho) infla e se dilata (...) O Lanu sem mácula [o Discípulo, o Chela] não deve temer nenhum perigo; o que não se mantém em estado de pureza [que não é casto] não receberá ajuda do Olho de Deva. (p. 312/313)

Esta expressão "petrificando-se, empregada no lugar de "ossificando-se", é curiosa. O "olho posterior", que, naturalmente outra coisa não é senão a chamada Glândula Pineal, a pequena massa, semelhante a uma ervilha, de matéria cinzenta que adere à parte posterior do terceiro ventrículo do cérebro. Quase sempre se diz que contém "concreções minerais e areia", e "nada mais". (p. 312, NOTA)

O "Olho de Deva" não existe mais para a maioria da humanidade. O Terceiro Olho está morto e já não atua, mas deixou atrás de si um testemunho de sua existência. Esse testemunho é a GLÂNDULA PINEAL. Quanto aos homens de "quatro braços", são os que serviram de protótipos para os deuses hindus de quatro braços... (p. 313)

O desenvolvimento do olho humano confirma a antropologia oculta (...) O olho do embrião humano cresce de dentro para fora - saindo do cérebro, em vez de ser parte da pele, como nos insetos e no molusco chamado choco. (p. 313)

O Professor Lankester (...) sugere a curiosa teoria de que o "nosso" primeiro antecessor vertebrado foi um ser transparente, no qual, por isso, pouca importância tinha a localização do olho! Ensina-se, deste modo, que o homem realmente foi, em certa época, um ser transparente... (p. 313)

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