A SOBREVIVENTE DE UM ABORTO
“Nascida durante aborto por envenenamento salino”. Acredite quem quiser, mas é esta observação que aparece no registro de nascimento de Gianna Jessen, como ela mesmo conta em entrevistas e palestras que tem feito pelos Estados Unidos, onde nasceu em 6 de abril de 1977, bem como nos demais países em que é chamada a falar sobre o que está por trás do movimento pró-aborto.
Gianna não estaria viva hoje se o aborto praticado por sua mãe não tivesse falhado.
É essa tão impressionante quanto dramática história que ela apresentou também em Melbourne, na Austrália, relato este disponível na internet, em um vídeo agora legendado em português e dividido em duas partes.
Nele, Gianna conta que sua mãe biológica, na época com 17 anos e grávida de 7 meses, procurou em Los Angeles, Califórnia, a “Planned Parenthood” (maternidade planejada), a maior clínica de abortos do mundo. Lá, foi aconselhada a abortar pelo método de envenenamento salino, que é a injeção de uma solução química no útero materno, a qual faz com que o feto seja queimado e depois expelido em até 24h. Contudo, para a sorte de Gianna, o médico que iria completar o procedimento não chegou e ela acabou nascendo.
“O fato é que o abortista teve que assinar meu registro de nascimento” – conta, com bom-humor, Gianna, que revelou já ter feito algumas pesquisas sobre este médico, dono da maior rede de clínicas de aborto dos Estados Unidos, a qual tem um faturamento anual de 70 milhões de dólares.
“Eu li uma citação dele, há algum tempo, em que dizia: – Eu abortei 1 milhão de bebês e considero isso minha paixão” – diz Gianna, indignada.
Outro fato igualmente impressionante na biografia desta jovem é que após o seu insólito nascimento foi transferida para um hospital, algo incomum para a época, já que até a assinatura da Lei de Proteção à Criança Nascida Viva, em 2002, os bebês sobreviventes a abortos nos Estados Unidos eram mortos por sufocamento. Mas Gianna escapou e acabou sendo adotada, apesar da paralisia cerebral causada pelo envenenamento, do qual guarda sequelas até hoje.
“Agora, eu me sinto simplesmente compelida a dizer isso: se o aborto diz respeito somente aos direitos da mulher, senhoras e senhores, então quais são os meus direitos? Não havia nenhuma feminista radical gritando e reclamando meus direitos violados naquele dia. Na verdade, minha vida estava sendo exterminada em nome dos direitos da mulher. E, senhoras e senhores, eu não teria paralisia cerebral se não tivesse sobrevivido a tudo isso. Então, quando escuto o argumento repugnante de que temos que abortar só porque há a possibilidade da criança nascer com deficiência, oh!, o horror que toma conta do meu coração! Há coisas que vocês só poderão aprender com os mais fracos de nós” – desabafa Gianna, sob o olhar atento e emocionado da grande plateia.
Gianna encerra sua exposição com um alerta a homens e mulheres:
“Homens, vocês são feitos para defender as mulheres e as crianças e não para ficarem passivos e virarem a cabeça quando souberem que o assassinato está acontecendo e não fazerem nada com relação a isso. Vocês são feitos para serem gentis e grandes, e atenciosos e fortes, e lutarem por algo, porque, homens, me escutem, estou cansada demais para fazer o seu trabalho. Mulheres, vocês não são feitas para o abuso. Vocês não são feitas para sentar e não saber sobre a sua dignidade, o seu valor. (...) Então, agora sabendo de suas importâncias, que tipo de pessoas vocês serão?” – conclui.
"Assim que é concebido, um homem é um homem" (Prof. Jerôme Lejeune, Pai da Genética Moderna).
"O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito". (Mário Quintana)
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