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domingo, 8 de novembro de 2009

Notas: André Luiz / Chico Xavier

do site: http://www.liefernando.com.br/

"Quantas vezes erramos e, para justificar-nos dizemos: - Ah, se eu sobesse... Inobstante, depois de lermos e compreendermos os textos e revelações de André Luiz, se eventualmente voltarmos a errar, então o que podemos dizer a nós mesmos é: - Ah, eu sabia que não devia fazer o que fiz mas, voltei a errar."


Uns quinze anos atrás aventurei-me à leitura do livro “Nosso Lar” do Espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Chegado o capítulo do transporte coletivo nessa colônia descrita de forma jornalística pelo Autor Espiritual, em que ele relata a aterrissagem e depois a subida “em espiral” do aérobus, quase semelhante aos nossos helicópteros terrestres, abandonei tal leitura por achar que esse livro pertencia à área da ficção científica e por longos anos guardei distância da obra de André Luiz, exceção apenas do livro “Sinal Verde” mais baseado em fundo filosófico. Muita água correu debaixo da ponte, muitos anos foram na implacável luta pela sobrevivência e pela lucidez espiritual, até que um dia li uma revelação que o médium Chico fez ao escritor Jhon Marques (jornal “Folha Espírita de Setembro de 2005, edição 377). O que li me esclareceu e me emocionou. O livro “Nosso Lar” veio à lume terrestre em 03/10/1943, com a chancela confiabilissíma de Emmanuel. Na época o médium Chico ainda residia em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, e prosseguia em plena efervescência a Segunda Guerra Mundial. O que Chico Xavier falou ao escritor Jhon Marques, em relação ao que ele próprio vivenciou quando psicografava “Nosso Lar” nas suas próprias palavras, foi o seguinte:

"Ele me disse que no capítulo intitulado Bônus Hora, ele havia parado de psicografar por uns 15 dias. Ele pensou que estava sendo mistificado. Segundo ele, André Luiz, percebendo que a dúvida poderia atrapalhar o desenvolvimento da obra, disse que em uma das quartas-feiras ele seria levado para conhecer alguns aspectos da cidade. Recomendou a Chico os cuidados em relação aos pensamentos e à alimentação. E aconselhou que ele deitasse em decúbito dorsal, procurando evitar qualquer posição desconfortável, principalmente para a região do pescoço. Chico disse que ele se deslocou do corpo e ficou aguardando a chegada de André Luiz, mantendo boa consciência. No horário marcado, André Luiz e Chico “caminham” na rua São Sebastião, em direção à rua Comendador Antônio Alves (rua principal da cidade), e ficam aguardando em frente à matriz. Lá permanecem por algunsminutos, quando Chico observa que um veículo na forma de um “cisne” aterriza suavemente na rua. No lugar onde ficam os “órgãos do cisne” se localizavam as janelas e nos “olhos do cisne”, os condutores do veículo. Antes de entrar no citado veículo, André Luiz disse a Chico que a partir daquele momento ele não precisava articular nenhuma palavra, que se comunicariam através do pensamento. Entraram no veículo e Chico observou que todos os lugares já estavam ocupados, com exceção dos dois últimos. Chico perguntou mentalmente a André Luiz o que aquelas pessoas estavam fazendo ali, e ele disse que muitas estavam indo à cidade de Nosso Lar para refazimento, e outras, para orientação e instrução, sempre acompanhadas por algum amigo ou benfeitor espiritual. Chico observou que o deslocamento do veículo era muito diferente do avião comum, que, para pegar altitude, tem de dispor de muito espaço. Ao contrário. Aquele veículo pegava altitude rapidamente, e foi exemplificado com as mãos que o veículo pegava altitude utilizando um movimento espiralado. Chico não soube precisar exatamente quanto tempo esteve no veículo, mas me relatou que acreditava ter ficado por volta de 40 minutos. Disse ainda que não era possível observar pela janela o que estava acontecendo na paisagem exterior, e que, de repente, o veículo fez um movimento semelhante àquele quando empurramos um objeto de plástico para o fundo da água e soltamos, ele volta um pouco acima do nível da água e depois se acomoda na superfície. Naquele momento, quando Chico olhou pela janela, o veículo estava sobre um oceano. Segundo André Luiz, na perspectiva de Nosso Lar os encarnados “estão vivendo em um mar de oxigênio”. O médium relatou que o veículo deslizou por alguns minutos na horizontal e parou em uma espécie de porto. O comandante da “nave” disse a todos que deveriam estar novamente naquele local em uma determinada hora. Cada grupo seguiu a sua direção. Chico afirmou que no trajeto para a cidade existiam flores emitindo cores variadas. André Luiz disse que pela manhã as flores absorvem a luz solar e à noite emitem luz, permitindo um jogo de cores impressionante. Chico não teve permissão de conhecer a Governadoria. Observou que as ruas eram bem largas e arborizadas. Conheceu algumas dependências do Ministério da Regeneração. Disse que entrou em uma espécie de hospital (acho que ele se referiu ao Santuário da Bênção). Viu muitos enfermos. Observou que as lâmpadas nesse local tinham a forma de um coração. André Luiz disse que durante as orações da Governadoria e de toda a comunidade, pontualmente às 18h, os enfermos recebem energias de refazimento através dessas lâmpadas. André Luiz falou sobre o chamado Bônus Hora, explicando o seu mecanismo. Boa parte dessa explicação consta no próprio livro. Retornaram no horário previsto."


André Luiz descreve em seus livros, cidades e colonias espirituais com suas ruas e avenidas, casas, edifícios, hospitais, jardins, salões de arte, exuberante arquitetura, gente andando nas ruas, gente com problemas por solucionar, enfim, um universo espiritual constituído de pessoas desencarnadas. As duas diferenças maiores são que o plano vibratório dos que estão nos mundos físicos e extrafísicos são diferentes e os que chamamos de espíritos são pessoas que perderam o corpo material. Em toda a história da Cristandade, antes de André Luiz, o único médium que descreveu com algumas minúcias como era o mundo invisível em que passaram a viver os humanos desencarnados foi Emanuel Swedenborg, sueco, que estudou em Londres e escreveu livros sobre as visões que teve. Viveu no século 18, fundou a Nova Igreja, que se extinguiu após seu falecimento. Sua falha crucial, foi não ter colocado Jesus Cristo e seus Evangelhos como o Redentor da raça humana.

Antes de mergulhar nos 40 capítulos que iniciaram este trabalho, devo desculpar-me perante o leitor pela pesquisa insuficiente ou por erros involuntários. Devo consignar aqui que disponho de 15% da minha visão ocular e devo ler com auxílio de lupas, lentes e aparelhos que aumentem significativamente o tamanho das letras. antes de considerar que isto seja uma limitação, para mim trata-se de um incentivo com que Deus me brindou neste trecho de minha caminhada. O importante é que estamos fazendo o que me propus para que a obra de André Luiz vá para a Internet e lá possa ser pesquisada ou visitada por internautas de todo o orbe terrestre. Notoriamente, existem poucos curso e debates sobre a obra de André Luiz. A FEB (Federação Espírita Brasileira) deveria promover tais encontros e palestras sobre essa obra tão importante quanto o "Atos dos Apóstolos" da Bíblia Sagrada. Prevejo o dia em que tais livros serão pesquisados e aceitos por universidades e ilhas de excelência do saber humano de todo o mundo, que para isto Deus permitiu que ela viese a este globo dos homens e das mulheres da raça humana.

(Fernando Ós é escritor, jornalista e Fundador do Lar Irmã Esther em Guaíba/RS, escreveu em parceria com Chico Xavier e Emmanuel os livros "A Ponte" e a "Janela para a Vida").


Quem foi André Luiz

Por motivos próprios André Luiz nunca quiz se identificar, o que é compreensível, pois, criaria problemas para os seus familiares ainda encarnados na época do lançamento do livro "Nosso Lar". Além do mais o que importa é a primordial Obra psicografada através de Chico Xavier. Mas, existem informações que, pela sua procedência, mesmo ante a impossibilidade de comprovação total, se tornam incontestáveis. Transcrevemos aqui, um episódio relatado à Carlos Baccelli pelo Dr. Rezende da Casa do Caminho, Ibiúna/SP, quando Chico Xavier e D.Corina Novelino conversavam em Monte Carmelo/MG:

"Numa das visitas que, na companhia do antigo companheiro de psicografia, Waldo Vieira, Chico realizava a Monte Carmelo - MG, cidade natal deste, D. Corina tinha, por momentos, oportunidade de, a sós, entabular descontraída conversa com nosso Chico. Enquanto ficou estacionado o veículo, ela se extasiava em apreciar a bucólica paisagem, rente a uma cachoeira existente entre Uberaba e Morte Carmelo, e disse-lhe:
- Chico, tenho duas perguntas a lhe fazer...Você as responderá se quiser, mas eu não gostaria de permanecer com esta dúvida...
- Pois não, minha filha - redargüiu o Médium, sentindo-se à vontade.
- Quem foi André Luiz?
Sem tecer qualquer comentário ou evasiva, Chico respondeu:
- Carlos Chagas!
E, logo após a primeira, ela aventou a segunda pergunta, que formulou também sem rodeios:
- Chico, você é Kardec?...
A esta segunda indagação - contou D Corina ao Dr. Rezende -, fitando-a fixamente nos olhos, ele nada respondeu.
- Corina - desconversou ele, depois de breve silêncio -, o nosso Emmanuel está nos acenando do alto da cachoeira...". Como achamos que essa fonte de informação é altamente confiavel, segundo a nossa visão pessoal André Luiz é o mesmo espírito que na ultima encarnação se chamou Carlos chagas.

Rio que corre pro mar

Vinte anos atrás
Li trechos do livro Nosso Lar
E deixei-o de lado
Era ficção científica.
O tempo passou O mundo avançou
E eu com ele.
Hoje sei
Que tudo aquilo é só Verdade
E que sendo Verdade Pura
Deve profundamente influir
No encontro da
Luz do nosso Destino.
(Fernando Ós)

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